No silêncio da escuridão
Posso ouvir você dizer
Que não sirvo mais,
Que sou uma peça obsoleta.
E no vazio que habita
Meu peito fatigado
De esperar por um breve
Sorriso que esclareça tudo.
A insonia que tortura,
Filme de más lembranças
Torna o leito pungido
E o sono longínquo.
Nada como o amanhecer
Para dissipar os fantasmas
E reacender a fé
De um futuro não tão turbulento.
J Mario Cavalcante
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